Serra Negra / PE - Dezembro de 2005
Fotografia: Raphael Paiva
Na volta, um arco íris.

Serra Negra / PE - Dezembro de 2005
Fotografia: Raphael Paiva

Hora de ir embora

Mal havíamos acabado a longa caminhada na Serra Negra e já lamentávamos a necessidade de voltar. Um dia eu volto lá!

Serra Negra / PE - Dezembro de 2005

Fotografia: Raphael Paiva

Lá do Alto da Serra Negra

Lá no alto da Serra Negra é fácil nos esquecermos que estamos bem no meio do sertão. As árvores têm mais de 50 metros de altura e o clima é muito fresco. Neste ponto iríamos iniciar a descida da Serra, mas antes aproveitamos o forte e constante vento que atinge este lado da encosta. Repare como é alto!

Serra Negra / PE - Dezembro de 2005

Fotrografia: Raphael Paiva

Inspiração de uma Burduna

A Burduna que ganhei do Cacique Alírio foi desenhada com base nestes espinhos nos quais quase encostei. Eles tem farpas enviesadas, de modo que uma vez "espinhado" não há outro jeito de tirar o espinho senão rasgando a carne.

Serra Negra / PE - Dezembro de 2005

Fotografia: Raphael Paiva

Reflexões Pós-Cachimbo

Eu até poderia narrar a prosa que se seguiu após o cachimbo, mas a imagem já dá algumas pistas.

Deste velho e caído Pau D'Alho seguimos para o centro da Serra Negra, onde encontramos a árvore em volta da qual os Pipipãs fazem seus rituais. É outro Pau D'Alho muito grande, em cujo ôco cabem 9 homens. Por fora são necessários 5 pessoas de braços dados para abraçar o tronco...

Serra Negra / PE - Dezembro de 2005

Fotografia: Raphael Paiva

Cachimbando no Pau D'Alho

O cacique convidou-me para subir a Serra Negra. Ao chegarmos lá, eu e o Sr. Valter fomos recebidos por estes três Pipipãs. Depois de duas horas de subida, chegamos a este tronco ôco de Pau D'álho. O nome da árvore não é acidental: tem um forte cheiro de alho. O núcleo desta espécie apodrece e fica vazio enquanto ela ainda está viva, ficando sustentada apenas pela camada externa durante anos.

Nesta foto, os Pipipãs pararam para fumar seu cachimbo e descansar. Na verdade, o único cansado era eu...

Floresta / PE - Dezembro de 2005 - Agrovila nº 06
Fotografia: Raphael Paiva
Menino Sertanista

Até mesmo os vizinhos da aldeia Pipipã ficaram impressionados com a dança.

Floresta / PE - Dezembro de 2005 - Agrovila nº 06
Fotografia: Raphael Paiva
Ritual Pipipã

Foi uma dança muito interessante. Este aí é o Cacique Alírio, que me presentou com uma borduna, uma arma talhada em madeira.

Floresta / PE - Dezembro de 2005 - Aldeia Pipipã

Fotografia: Raphael Paiva

Recreio na Escola Pipipã

Ritos são reinventados nas escolas, com o claro objetivo de se afirmar como grupo indígena. Os pipipãs passam a impressão de se sentirem pressionados a provar sua existência como povo.

Floresta / PE - Dezembro de 2005 - Aldeia Pipipã

Fotografia: Raphael Paiva

Crianças Pipipã

A etnia Pipipã foi reconhecida oficialmente pela FUNAI em 2001, após árduas tentativas de provar sua origem.

Muito de sua cultura já se perdeu na história, mas o reconhecimento trouxe-lhes a esperança de novamente reunir seu povo que havia se disperçado pela caatinga. A luta agora é pela retomada da Serra Negra, uma área de proteção ambiental do IBAMA.

Floresta / PE - Dezembro de 2005
Fotografia: Raphael Paiva
Dezembro Despedaçado

O Município é Floresta, Pernambuco. Fica no centro do chamado "Polígono da Maconha", a 50 km do local em que nasceu Lampião.
A história da cidade é marcada pela rivalidade entre as famílias "Ferraz" e "Novaes". Segundo os antigos, a briga começou trinta anos atrás, quando um Novaes comprou uma sela roubada de um Ferraz. Este último foi tirar satisfações e acabou morto, dando início a uma série de assassinatos que consumiu a vida de dezenas de pessoas. Dizem que chegou a se enterrar 4 pessoas de uma só família num mesmo dia...

Ibotirama / BA - Dezembro de 2004
Fotografia: Raphael Paiva
Casinha de barro.