Um Museu de Grandes Novidades
O Mundo, visto daqui.
15 janeiro 2007
21 abril 2006
Brasília / DF - Maio de 2005
Fotografia: Raphael Paiva
Marcha Nacional pela Reforma Agrária - MST
Há 10 anos, 19 trabalhadores rurais Sem Terra foram brutalmente assassinados pela Polícia Militar, na rodovia PA-150, na conhecida Curva do S. A ordem de desbloqueio foi dada pelo governo do estado. Desde então, outros três trabalhadores morreram em conseqüência dos ferimentos. Até hoje, os culpados por esse massacre continuam livres.
05 fevereiro 2006
Buenos Aires / AR - Novembro de 2003
II Congresso Internacional de Salud Mental y Derechos Humanos
Universidad Madres de Plaza de Mayo
Fotografia: Jana Codato
Música: León Gieco - Bandidos Rurales / 2001.
Da esquerda para a direita: Elsa, eu e Tota.
Las Madres del Amor
Enarbolando dignidad
sobre pueblos vencidos,
abriéndose caminos entre sueño y horror,
van pariendo mucha más vida
de la que se truncó.
Por siempre joven nos mira la foto de ayer y hoy.
Y mañana seguirán con fuego en los pies,
quemando olvido, silencio y perdón.
Van saltando todos los charcosdel dolor que sangró,
desparramando fe, las Madres del Amor.
Muchos son los santos que estánentre rejas de Dios
y tantos asesinos gozando de este sol.
Todos los gritos rebotaránentre los años sin voz.
Silueta y catedral, campanas y reloj.
Y mañana seguirán tapándole los ojos
al cielo para que no vuelva a llorar.
Van cruzando este destino,
entre ignorancia y valor,
luz en la oscuridad, las Madres del Amor.
01 fevereiro 2006
Juazeiro / BA - Dezembro de 2005 - Rio São Francisco.
Fotografia: Raphael Paiva
Nego D'Água do São Francisco.
Para ser bem sincero, eu achava que o Nêgo D'Água não tinha influência para além do bairro em que eu cresci. Engano: na região de Juazeiro o mito se realiza com tamanha força que um monumento foi erguido sob o Rio São Francisco em sua homenagem. Dizem por lá que quando o Nêgo D'Água chega para levar as mulheres para o fundo do rio, só há uma maneira de dissuadi-lo, que é dando-lhe uma garrafa de pinga. Há quem jura ter visto o dito cujo...
31 janeiro 2006
Juazeiro / BA - Dezembro de 2005 - Comunidade do Rodeadouro.
Fotografia: Raphael Paiva
O Samba de Véio e a Cachaça.
... e quem acabou ficando tonto nem foi a equilibrista rodopiante, mas sim este aí de branco. Aliás, no dia seguinte à esta apresentação eu o encontrei na rua e ele, bêbado, perguntou se poderia se inscrever no curso de drinks que o governo estava oferecendo (entre outros) para a comunidade. Brincando, eu respondi que eram drinks sem álcool, e ele acabou desistindo.
Juazeiro / BA - Dezembro de 2005 - Comunidade do Rodeadouro.
Fotografia: Raphael Paiva
A Bêbada Equilibrista.
Além das palmas, do batuque e dos versos, outro elemento fundamental para um verdadeiro Samba de Véi é a "mardita" cachaça. Com uma saia rodada, sandálias de couro e equilibrando uma garrafa de 51 na cabeça (uma boa idéia, alguém dirá) esta senhora rodopiou, rodopiou, rodopiou... difícil de acreditar!
Juazeiro / BA - Dezembro de 2005 - Comunidade do Rodeadouro.
Fotografia: Raphael Paiva
Viva o Samba de Véi!
Não há uma só viagem pelos rincões brasileiros em que eu não me surpreenda com alguma traço cultural particularmente autêntico. Em Juazeiro há uma comunidade chamada "Rodeadouro", que explora comercialmente o turismo numa ilha homônima, basicamente a partir de barracas precárias, barcos e portos precários. Em suas festas tradicionais, afirmam-se na realização do "Samba de Véi", retratado acima. O ritmo é marcado pelo batuque nestas banquetas de madeira ou couro e naquele triângulo mais ao fundo. De frente para a câmera, a senhora de cabelos grisalhos e o senhor ao seu lado entoam versos que levam os participantes ao delírio...
24 dezembro 2005
Fotografia: Raphael Paiva
Lá do Alto da Serra Negra
Lá no alto da Serra Negra é fácil nos esquecermos que estamos bem no meio do sertão. As árvores têm mais de 50 metros de altura e o clima é muito fresco. Neste ponto iríamos iniciar a descida da Serra, mas antes aproveitamos o forte e constante vento que atinge este lado da encosta. Repare como é alto!
23 dezembro 2005
Fotografia: Raphael Paiva
Cachimbando no Pau D'Alho
O cacique convidou-me para subir a Serra Negra. Ao chegarmos lá, eu e o Sr. Valter fomos recebidos por estes três Pipipãs. Depois de duas horas de subida, chegamos a este tronco ôco de Pau D'álho. O nome da árvore não é acidental: tem um forte cheiro de alho. O núcleo desta espécie apodrece e fica vazio enquanto ela ainda está viva, ficando sustentada apenas pela camada externa durante anos.
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